Até outro dia
Alkatiri, cantando uma canção, ao que parece feita para o efeito, já contabilizados os seus noventa e muitos por cento de mãos ao ar. Emocionado, e com muitas razões para o estar. Longe dele, já demasiado longe, Xanana também estará emocionado, por tantas ou mais razões. Ana Gomes, que "ama" Timor, com a chancela do amorosamente correcto, festejando na sic-noticias o quarto aniversário, com crise de "crescimento democrático", diz ela, mas também com "crescimento económico". Barbedo de Magalhães, outro dos vultos que oficialmente "ama Timor", diz que se há nuvens, e, concede, algumas pairam, a culpa e a causa, bem prensado tudo o que diz, é da Austrália e da sua sede de petróleo. Apesar de, lembra tranquilo, o mesmo país, talvez pelo gosto do paradoxo, ter tido no passado algumas acções bem"positivas".
Realidade? Foge-se dela e para a frente. Até outro dia. Até outro culpado.
Que raio de destino.
crisdovale
7 Comments:
No mesmo sentido e com interesse ver Fernanda Cancio no DN de hoje.
Isabel N.
Dá-me ideia que deixámos mais sementes do que eu pensava.
E que raio de sementes.
LC
A semente é da mema àrvore que deu a fruta do "apito dourado" e do "xadrez santificado"...à frente esperam-nos vovas surpresas.
Já agora era bom que a honestidade se transformasse em motivo de orgulho para certos figurões e determinadas figurinhas.
RR
Terrivelmente bem feito este texto.Terrivelmente.
Tudo mal, tudo a correr mal e o pior ainda não chegou.
Mas há quem fique todo contentinho(a) porque "ama" timor e os timorenses e, amando, fica tudo consertado. Que desgraça.
PTF
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