SOBRE JÚDICE, SARMENTO, E O BLOCO CENTRAL DOS INTERESSES
José Miguel Júdice, ex bastonário da Ordem dos Advogados, e um dos cabeças de cartaz da PLMJ, que alberga parte significativa dos juristas do Bloco Central, dá hoje uma curiosa entrevista ao Jornal de Negócios. Entrevista essa que é, diga-se, puro serviço público.
Lá pode ler-se que José Miguel Júdice, na mais pura ortodoxia pós-liberal, acha que o Estado e as Empresas Públicas deviam ter de pelo menos consultar as três maiores sociedades em Portugal sempre que precisam de advogados. Mais, o advogado diz que nenhuma das três «quer privilégios» (!), mas sempre o Estado ou Empresas Públicas têm de escolher advogados, «pelo menos que consultem estas três sociedades.», não explicando porquê aquelas três, e só aquelas três. Júdice refere-se à PLMJ, de que é sócio, à Vieira de Almeida & Associados e à Morais Leitão, Galvão Teles Soares da Silva & Associados. «O estranho», continua, «é se em qualquer operação do Estado não nos consultarem. Diria que se não nos escolherem, é preciso que justifiquem.»
A PLMJ do Dr. Júdice não é uma sociedade de advogados, é - isso sim - uma mera sociedade de representação de interesses...
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