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"Separatismo de Casamansa
As relações bilaterais entre a Guiné-Bissau e o Senegal foram condicionadas durante anos pelo separatismo em Casamansa, região no sul do Senegal. Os rebeldes, segundo fontes militares ouvidas pelo DN, tiveram durante anos o "apoio explícito" (logístico e operacional) do então Presidente Nino Vieira - cujo alegado envolvimento no tráfico de armas para Casamansa foi usado aquando da sua destituição - e do general Ansumane Mané. Curiosamente, Nino obteve apoio militar de Dacar aquando da sua queda.
A eleição de Kumba Ialá como Presidente da Guiné-Bissau levou o homólogo senegalês, Abdoulaye Wade, a fazer "uma aproximação" expressa ao novo poder de Bissau. E logo em 2001, quando os separatistas de Casamansa circulavam com alguma liberdade em território guineense e até instalavam postos de controlo nas vias de circulação, o então coronel Tagmé Na Waie (agora o principal chefe militar guineense) "acabou de facto" com uma presença que perturbava o Senegal, lembraram as fontes.
Quando Kumba Ialá - a quem, observaram, Dacar apoiava financeiramente - foi forçado a demitir-se, "surgiu logo" em Bissau uma delegação de alto nível do Senegal, Togo e Nigéria para tentar que o general Veríssimo Seabra o "repusesse no poder", disseram as fontes."
(DN-21.5)
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