11.6.05

UM CERTO ABRIL



"Sempre fui um antigonçalvista primário e um anti-revolucionário assumido, sem as ilusões de um actual ministro do presente governo socialista que até escolheu a data da tomada de posse do primeiro governo vasquista para fundar um partido centrista, com que pretendia envernizar o cavernícola marxista-leninista de certa tropa.
Ele foi, sem dúvida, a imagem de um certo Abril prequiano que fora spinolista, passou a costa-gomista e acabou soarista, sem nunca ter sido otelista.
Reconheço que, hoje, caiu mais um mito: o do companheiro Vasco que nunca teve direito a muralha de aço.
Perseguiu "eme-erre-pum-puns", encheu Caxias com capitalistas e contra-revolucionários; ajudou a descolonizar rapidamente e em força e deu origem, não apenas a movimentos unitários antifascistas, mas, sobretudo, a um gigantesco partido anticomunista que, ocupando as ruas, destruiu as pretensas lendas e narrativas do romantismo revolucionário, evitando que continuassem as prisões por delito de opinião, os atentados aos direitos do homem, a perseguição política dos adversários, os latrocínios, os roubos, as invejas à solta, o saneamento de professores e a expulsão de estudantes das próprias universidades, como fui vítima, perante o silêncio cúmplice e o aplauso de certos supremos magistrados dos dias que temos, quando ainda entoavam loas à luta de classes e ao sol da Terra soviético"

(e mais...)



bv

1 Comments:

At 7:13 da tarde, Anonymous Anónimo said...

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