17.9.05

LINHA CLÁSSICA DE DEFESA





" (JPP)
O QUE SE APRENDE LENDO OS JORNAIS

Muita defesa do indefensável Carrilho se lê nos jornais! Como, se ele é atacado?

Simples: há uma linha clássica de defesa quando se comete uma asneira grossa e tão evidente que não vale a pena escondê-la, que é meter tudo no mesmo saco e dizer que todos cometeram asneiras.

É educativo ver o tratamento editorial do debate tumultuoso entre Carrilho e Carmona, que qualquer observador na Terra ou em Sírius, percebe que foi muito mais um resultado do "estilo" Carrilho do que de Carmona, culminando em dois gestos antagónicos (cumprimentar /recusar o cumprimento) que revelam a abissal diferença, para ver que as asneiras de Carmona, que também as houve, não podem ser reduzidas a um injusto e igualizador “insultos de parte a parte”, ou outras variantes.

Exemplos para não se dizer que não os dou: aqui, , aqui (João Pedro Henriques, Frente-a-frente resumido a um aperto de mão e a uma casa de banho, sem ligação) aqui (Fernando Madrinha, Bem podem prometer a lua..., sem ligação) e em muitos outros sítios.

(Já agora não é segredo para ninguém que apoio Carmona, mas, se pensam que é por isso que escrevo o que escrevo, não vale a pena perderem tempo a ler o Abrupto.)

No fundo, não é novidade: quando Mário Soares se candidatou, subitamente os aspectos negativos incontroversos que foram apontados como óbices à candidatura de Soares, e que só ele suscitara, a idade, a falta de novidade, o "mais do mesmo", o bloqueio à renovação, etc., passaram a ser defeitos dos dois candidatos, Cavaco e Soares. Meter tudo no mesmo saco.

Para se comparar veja-se como o elevado debate dos "sifôes", na Assembleia da Madeira, ficou a penalizar só um lado, Jardim, o "Jaiminho", o jumento, etc., poupando o PS/Madeira e não houve aí equidistância para se meterem os dois no mesmo saco."

(in abrupto)

bvtana


3 Comments:

At 7:27 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não me digam que os senhores só agora descobriram o complexo esquerdista dos nossos jornalistas, cuja culpa, contudo, está, hoje e para muitos portugueses, muito bem determinada.
Acresce que o melhor sítio para guardar a carteira é também e precisamente do lado do coração!
Embora continuem a fazer papel de vitima... vejam-se os exemplos, muito elucidativos, insertos de hoje no Público e n'A Bola.Esta classe constitui de eles são de facto uma das cporporações nacionais que mais deixa a desejar...que mais objectivamente prejudica o desenvolvimento do país ao criar condições para que a opinião publicada se transforme em opinião pública, mesmo quando a soldo de interesses estritamente particulares...mas sempre ,sempre, sempre, disfarçada com pele de cordeiro!
PP

 
At 7:58 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Coitados dos jornalistas, isso não se diz. Aquilo é tudo gente que só se guia pela divulgação da verdade.
Se não fosse assim ninguém comprava jornais.Não é?
Ou querem insinuar que os media são hoje a verdadeira arena da disputa do poder. Por amor de Deus....
Querem lá ver que nos querem induzir a acreditarb que os media e seus jornalistas são controlados pelos poderes político, económico e religioso!
Querem lá ver que nos querem convecer que em Portugal tal controlo é demasiado descarado.
Espíritos quesilentos...só pode!
Juzinha Silveira e Ponces de Araújo

 
At 12:30 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Mas que grandes relambórios,isto até inibe...
Carvalho Santos

 

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