6.10.05

Media Vita (1979)



Da vida vimos e à vida vamos
por esta mágoa de morte em que nos lemos.
Irmos é esperarmos.
E vir por onde vimos esquecermos.

E em vindo ou indo, se nos iluminamos,
exalta a cruz os signos em que vemos
irmos ou virmos em ainda estarmos
sendo pensados nos hinos e em os lermos.

E quando em vir esquecia acende-se na frente
de irmos; e ir se apaga na esperança.
Mas não na cruz ardente

que designa os signos na mudança
de serem lidos no cume do repente
se a solidão o estuda e no vagar o alcança.



Fernando Echevarria





brvta

1 Comments:

At 4:03 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Silly Season

Avelino já tem dentes do siso
Concorre com os “Malucos do riso”
E quando não vai ao bordel
Fica a ler Maquiavel
Ainda quer roubar mais vezes
Nada resta no Marco de Canavezes
O povo de Felgueiras "axa cool"
A doutora Fátima e o saco azul
“Ela vai à bola todas as semanas
E no final paga o fino e as bifanas”
Ò Fatinha fazias cá uma falta
Nada como uma ladra pra animar a malta
Valentim é o maior do campeões
Oferece varinhas-mágicas e televisões
Festa e sardinhada na avenida
E que se lixe a câmara falida
Que o major está bem de vida
O Isaltino é um queridinho
Guarda o dinheiro do sobrinho
E ao Domingo vai à missa
Rezar pelas contas da Suíça
E se eleição der para o torto
Compra um táxi e rouba no aeroporto
Ò ladrõezecos deixem-se de modas
O vosso problema é falta de fodas

 

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