10.11.05

A POESIA INERENTE

"uma pena

Julgando provavelmente estar a fazer um grande serviço à sua causa Medeiros Ferreira atira-se a Manuel Alegre por este ter declarado, na TVI, que caso Cavaco seja eleito Presidente continuaria a dormir tranquilo. Inspirado, Medeiros Ferreira acha que a confissão de Alegre 'é uma declaração que pode ajudar a adormecer a sua [de Alegre] própria campanha e os seus próprios apoiantes'. Ora bem, a mim o que mez faz perder o sono não é o facto de Cavaco poder ser eleito, como espero, nem as declarações de Alegre, típicas de um democrata, mas sim o facto de em pleno sec. XXI um pretenso democrata do meu país insinuar, ao de leve, que se Cavaco ganhar não se pode dormir tranquilo porque a Democracia estará em perigo... De resto, regista-se a poesia inerente ao desconforto de Medeiros Ferreira face a um eventual 'adormecimento' da campanha de Alegre. Deve ser mesmo isso que aflige Medeiros Ferreira.Quanto ao Dr. Soares propriamente dito confesso que, por estes dias, apenas me provoca um sentimento... de pena. Uma pena, mesmo."
Publicado por Manuel às 4:49:00 PM.
(in GLQL)




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