27.2.06

Jubila-te da memória


E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.



Hilda Hist



cristdovale

5 Comments:

At 5:04 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Uma das melhores composições da é poca!

 
At 5:53 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Extraordinário.
A ligação/contraste está muito conseguida.
Joana Castro

 
At 5:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

É muito interessante a ironia subtil que se desprende do ambiente do texto e do da imagem.
Rita Ferreira Gama

Sintra

 
At 6:08 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não está nada mal não senhor.
O quadro é fabuloso e , se bem acerto, é de Oblinski.
Queremos mais, dele e da sublime Hilda Hist

Fernando Belo

 
At 9:48 da tarde, Anonymous Anónimo said...

o bruno ventana, o que é feito dele?

 

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