2.5.06

Não é fugaz

"O passado não só não é fugaz, como não sai do sítio"
Marcel Proust


"Sucede que é a confiança que esta semana o Banco de Portugal abanou na terça-feira, o FMI desmanchou na quarta e a OCDE acaba de desmoronar na quinta-feira.
Um ano numa semana. A semana «horribilis» de Sócrates, em que o entusiasmo dos empresários terá agora de ser resgatado nos escombros das estatísticas que, numa sequência fatal, fizeram a unanimidade entre organismos nacionais e internacionais.
Talvez, para o Governo socialista, nunca tivesse escapado de forma tão clara a «outra economia»: dos défices persistentes, da retoma que não existe, do definhamento persistente, enfim da rota de divergência que teimosamente mantemos relativamente ao resto da Europa.
José Sócrates parece ter subitamente entrado no «país da tanga» de Durão Barroso. E é, para mal dos nossos pecados e três primeiro-ministros depois, o mesmo país, com os mesmos problemas e uma ligeira diferença: os problemas avolumaram-se. Por isso, a urgência é maior"

(Jornal de Negocios -21.4)


crsdovale

2 Comments:

At 1:33 da tarde, Anonymous Anónimo said...

septikós, que causa putrefacção + haíma, sangue.

septisemia.

 
At 9:41 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Os problemas são de solução complexa. Nós, cá pelo burgo, queremos impostos mas não queremos empresas rentáveis, queremos emprego mas odiamos os empresários que os podem criar, queremos turismo mas nada de golfs, energia barata mas evidentemente sem nuclear, paz no mundo mas sem lutarmos por ela e agora até nos saíu na rifa um ministro que quer agricultura sem agricultores.
Para quê a urgência de chegarmos a lado nenhum. É preciso é calma...

 

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