Porque não ?
"É preciso dar oportunidade à ousadia e ao risco, de modo a que o gosto pelo êxito supere o medo do fracasso”
"(...) Cavaco Silva desafiou a direcção desta associação empresarial, que tem como objectivo integrar uma rede de empresas inovadoras, a criar, sob o patrocínio do Presidente da República, um conselho para a globalização no seu seio.
«Seria um conselho constituído por personalidades e líderes empresariai s nacionais e estrangeiros, com conhecimento e experiência da economia global», acrescentou, definindo três «grandes objectivos» para este novo órgão da COTEC.
«Contribuir para a compreensão e a divulgação do fenómeno da globalização e das suas implicações» foi o primeiro desses objectivos enumerados por Cavaco Silva, que referiu que o novo órgão da COTEC deve também criar em Portugal um «sentido de urgência para as mudanças necessárias ao sucesso no mundo globalizado» e «mobilizar energias».
Finalmente, o conselho proposto pelo Presidente da República deve «criar e estreitar laços entre líderes de empresas internacionais e de empresas portuguesas com ambição de vencer e dar mais visibilidade económica a Portugal».
Para Cavaco Silva, é necessário apostar na inovação - que «é a chave do sucesso», sublinhou -, criar «um enquadramento favorável à disseminação do conhecimento, das tecnologias e das melhores práticas» e incluir a «formação para o empreendedorismo» nos currículos das escolas, universidades e associações empres ariais.
«O empreendedorismo não nasce de geração espontânea. Esta é uma das mudanças mais importantes que temos de introduzir no nosso País: apostar na formação como vector decisivo do desenvolvimento», salientou, apontando a «responsabilidade especial» das universidades neste domínio.
A este respeito, o Presidente da República considerou necessário enfrentar «o problema de governação» das universidades portuguesas.
Depois, prosseguiu, as empresas «devem pensar em novos mercados» e «alargar o seu campo de acção» e a «comunidade de investidores», sendo também necessária «uma administração pública ágil, célere e transparente», bem como «uma justiça eficiente e credível».
«Outros países, como a Holanda, a Áustria, a Dinamarca, a Finlândia ou a Irlanda, estão a aproveitar bem as vantagens da globalização. Se outros conseguiram, porque não há-de Portugal conseguir também?», questionou o Chefe de Estado.
É ainda necessário, acrescentou, «mobilizar os autarcas», além das escolas, institutos e universidades, para promover a competitividade e inovação.
«Não está nas nossas mãos travar o movimento da globalização, mas está ao nosso alcance tudo fazer para aproveitar as oportunidades que ela oferece. Insisto, é uma tarefa de todos: governo, parceiros sociais, sociedade civil, empresas, cidadãos», vincou, salientando que «o sucesso no mundo global é a condição» para a recuperação da economia nacional."
Diário Digital / Lusa
9 Comments:
Já é um cheirinho e já se sentiu um ar da velha stamina. Julgo compreender o modo e o timing...
jmn
Para bom entendedor...Sócrates parece-me à altura do desafio.
Assim seja, e rápido. Quanto mais rápido melhor, evita estragos que se presentem avultados e estendidos no tempo.
Luís Crespo
Se for por aí, vai bem e ganha adeptos novos.
LC
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Apesar de se limitar a reproduzir receitas já muito conhecidas e divulgadas, mesmo assim, penso que é importante e oportuna esta intervenção.
AF - Regionalização
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São precisas vassoradas.
Xavier Lopes
Ui, a inércia dos séculos, a ideologia dos pobres, o tratado dos equívocos, a Constituição da oligarquia ...
a história não joga a favor... mas também é verdade que a história se faz.
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