24.8.06

A respeito de primores

Prestou-se hoje alguma atenção a um denominado Tadeu que, apanhando a jeito uma folha de papel colorido, escachou dos penhascos da mioleira uma embustice, logo a seguir desmontada pelo visado e pela Polícia Judiciária.
A reles peripécia teve, ainda assim, um mérito: o de lembrar o grande Fialho de Almeida, que dedicou a taludos deste género algumas páginas:

«À medida que a hora de comer ia chegando, notou-se que em cada um dos orangos... começavam a surgir fenómenos de sociabilidade extraordinários. Por exemplo, alguns puseram camisa lavada, outros ornaram-se de casacos de gala e chapéus de forma tubular:estes foram ao Grandella comprar gravatas...
(...)
Se a amplitude do ponto permitisse, havia d´explanar aqui detalhes curiosíssimos, por onde inferir té certo ponto a argúcia quase humana dos macacos. Basta um detalhe. Constatam as observações do dr. Paul Sollier que nos chamados macacos jantareiros, à semelhança do que sucede nos idiotas, os sinais d´alegria aumentam quando a comida é de borla, ou em casos pagantes, quando o criado do restaurante errou a conta para menos.
Mais: substituindo alguns dos pratos, por palha, o animal dá profundos sinais d´irritação.»


crisdovale

1 Comments:

At 11:24 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Mas afinal o que é que se passa no processo "apito Dourado".
O "Jorge Nuno" convive com o EAnes e o tunante do Valentim anda aí à solta e aos bitaites e não se passa mais nada?
Chamem a policia italiana, carago!

HTC

 

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