O 5 de Outubro e a Avenida da Liberdade
"Entre 1919 e 1926, a República tentou enfrentar o dilema clássico dos movimentos revolucionários: sem o terror não podia sobreviver; e com o terror não podia governar. Em nome da ordem, e após uma experiência infeliz com a GNR, a ala conservadora do democratismo entregou pouco a pouco a segurança das instituições aos bons ofícios do exército.Como seria de prever, o exército aproveitou para as liquidar. Traído e cansado o admirável "povo de Lisboa" não se mexeu no "28 de Maio" e, em Junho, foi alegremente aplaudir Gomes da Costa à sua, muito sua, avenida da Liberdade."
Vasco Pulido Valente
"A República Velha"
mais sobre " 5 de Outubro " :
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crsdovale
4 Comments:
E se tivesse entrado um general Monárquico, hoje viveríamos em paz e sossego.
Oiçam com atenção o PR. Era apenas interiorizar e depois PRATICAR as recomendações feitas. Simples
a I republica fudou-se atraves do assassínio - Do rei d. carlos e do infante d. luis felipe - e atingiu o "auge" atrvés doutro assassinato abjecto - do primeiro-ministro antonio granjo.
... o revolucionário Comandante do «Adamastor» que do Tejo deu o «sinal» para o 5 de Outubro, vemo-lo em 1926 como o primeiro Primeiro-Ministro da Ditadura Militar, prelúdio de mais 48 gostosos anos.
Quanto aos 60.000 portugueses mortos em 14-18, expressamente para preservar o Ultramar, é ainda esta mesma República que os homenageará com a «descolonização exemplar».
Eloquentes cem anos não hajam dúvidas ...
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