«Sem a "Europa" já havia por aí ditador»
«(...) Estranho caso o de um país que se revê em Salazar e Cunhal. Com o seu ar ascético e a sua fé, um e outro conseguiram arrasar e perverter tudo em que tocaram e estão na origem da maior parte dos problemas de hoje. (...)»
Vasco Pulido Valente-Publico, 28.1
Certamente. Mas, só para tentar entender: será que, na ressaca da calamidade que foi a I República, em que Portugal era mais um sítio que um país, à acção de Salazar e aos resultados dessa acção, sobretudo no contexto internacional das décadass de 30 e 40, se pode aplicar o balanço de "arrasar e perverter tudo em que tocou"; e será que a "emergência" de Salazar não tem (também) que ver com o refluxo de uma diabolização canhestra da sua figura e do seu lugar na História, promovida, de forma ignorante e tacanha, pelo escol dos autonomeados antifascistas, da esquerda caviar à esquerda lantejoula (para além dos profissionais do pcp)?
crisdovale
10 Comments:
é que ambos fizeram a prova: a prova de Abraão
Os espertos de várias extracções que andaram a bater na tecla do fascista agora levam na tola e reagem, democraticamente, dizendo que o que não presta é o....povo. Dando , assim, razão ao ditador.
Salazar:Grande e imorredoia obra de 1933-1950; Dramático irrealismo e provincianismo tacanho de 1950 a 1968. Daí que o balanço - a História não para e não tem desvios - seja negativo.
Como "isto" está bera e o salazar irrita "isto", o tuga, apertado, vinga-se e atira o salazar a "isto".
Em todo o caso atenção, se o pais mereceu salazar, este agravou e muito as características negativas do português e essa factura é enorme.
jmn
Cada qual "vai com a sua" ...
Eu explico-vos a minha "breve saudade" [breve, porque acredito em um sistema que promova uma "liberdade livre" bem diferente deste embuste em que vejetamos] de Salazar :
Leia-se o texto aqui mesmo na «Minha Rica Casinha», intitulado
«Quadratura do círculo», a propósito da CML. No meu entender está lá tudo. Que porcaria de sistema é este ?
É pena, muita pena...
É pena, muita pena...
Estaremos todos a pensar no mesmo país?!
Sinto-me cada vez mais próximo de Mário Saraiva e da «linha do meio» em democracia.
Porque, esta, todos os dias vai em demonstrando - e com o rigor da matemática - que não vai nunca além de uma espécie (falida) de «organização do caos público» ... ras-le-bol, meus senhores.
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