25.4.07

As manobras inconscientes de uma alma pura




«(...) Meu caro, eu por mim gosto é de bailes como o do Conde de Orgel, que, como dizia o Radiguet, o nosso Raymond, tinha “romance de amor casto, mas tão escabroso quanto o romance menos casto”.

Monte Cristo, misterioso e predador, redarguiu: Senhora, pois eu, do Raymond, o que lhe digo é que “as manobras inconscientes de uma alma pura são ainda mais singulares que as combinações do vício.” (...)»


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