30.4.07

Tomorrow never dies

O passado, dizia Proust, não só não é fugaz, como não sai do sítio


«(...) falta de confiança na vitalidade do país e nas suas faculdades politicas e económicas; um desalento injustificável atrás do qual se esconde um perigoso indeferentismo; a violência mais exagerada nas lutas dos partidos, sem que lhes corresponda nem o vigor das convicções nem a ousadia dos cometimentos; tendência funesta a rebaixar tudo e todos; paixões em vez de crenças; preconceitos em vez de ideias; negações em vez de afirmações, tanto no domínio dos princípios como no dos factos; desconfianças em vez de esperanças e falta de fé na liberdade; são causas de desorganização e ruína para uma nação, por maior que seja o seu poder, por mais gloriosas que sejam as suas tradições (...)»

João Andrade Corvo- Lisboa, 1870
(in Portugal como problema - org. P. Calafate)


crisdovale