Fazendo caminho
«(...) Se, por um lado, os empresários têm todo o direito de exigir uma envolvente favorável ao desenvolvimento da sua actividade de geração de valor e de criação de riqueza, também é verdade que aqueles que são bem sucedidos devem ter a generosidade de contribuir para melhorar a sociedade em que se inserem, retribuindo-lhe, de algum modo, uma parte do seu quinhão de sucesso.
É curioso notar que, no próprio domínio da teoria da gestão, esteja a adquirir peso crescente a ideia de que as empresas podem, ao mesmo tempo, criar valor e justiça social, de que não existe um conflito entre o bem-estar económico das empresas e a sua acção como agentes activos de aperfeiçoamento da sociedade de que fazem parte. Trata-se de uma abordagem defendida pelos novos “gurus” da gestão empresarial, um capitalismo de inclusão. Num número recente da revista Business Week pode ler-se que, nos dias que correm, a filantropia das empresas tende a ser encarada mais como vantagem competitiva do que como mera obrigação.(...)
É curioso notar que, no próprio domínio da teoria da gestão, esteja a adquirir peso crescente a ideia de que as empresas podem, ao mesmo tempo, criar valor e justiça social, de que não existe um conflito entre o bem-estar económico das empresas e a sua acção como agentes activos de aperfeiçoamento da sociedade de que fazem parte. Trata-se de uma abordagem defendida pelos novos “gurus” da gestão empresarial, um capitalismo de inclusão. Num número recente da revista Business Week pode ler-se que, nos dias que correm, a filantropia das empresas tende a ser encarada mais como vantagem competitiva do que como mera obrigação.(...)
Se, à capacidade do homem de negócios de sucesso, se juntar a grandeza humana de uma atitude filantrópica, a sociedade portuguesa será duplamente ganhadora. Por isso, quem quer o bem de Portugal e dos Portugueses não pode ter inibição em afirmar que precisamos de mais e não de menos empresários e gestores de sucesso, sucesso, repito, construído no respeito pelas leis e dos princípios éticos, a que eu acrescentaria: empresários de sucesso e sensíveis ao apelo altruístico para a acção.(...)»
crisdovale
6 Comments:
Enfim, empresários social-democratas ... pois.
até lá estava o amigo do PM e ex amigo do Cunhsal... pois o lamentavel Pina Moura
Fossem quem fossem, quantos mais melhor. Grande Presidente tem o país.
jmn
Fossem quem fossem, um metro e oitenta, não ?
imperturbável, decidido e conhecedor do que diz e do que faz, o Sr. PR soma e segue.
Cerca de 70% dõs portugueses tem a opinião do comentário (11.57) e eu sou um deles.
HV
Enviar um comentário
<< Home