17.9.04

BUSH/ KERRY

“the buck stops here”
H. Truman


As qualidades que importam para o desempenho presidencial e que fazem a diferença para os eleitores, numa dada combinação e num primeiro tempo, e perante a história, noutro conchavo e noutra distância, acabam por ser essencialmente:

- Eficácia como comunicador;

- Capacidade de organização;

-Destreza política;

-Visão ou capacidade de inspirar;

-Especial capacidade cognitiva ou inteligência;

-Inteligência emocional.

Em abstracto, será sempre possível imaginar um presidente inteligente, do ponto de vista cognitivo e emocional, notável comunicador, bom organizador da Administração e da Casa Branca, e dotado de uma visão e de uma habilidade política excepcionais.

No mundo real a imperfeição é inevitável, mas algumas imperfeições são mais determinantes que outras.

Muitos dos modernos presidentes americanos tiveram desempenhos consistentes sem ser oradores brilhantes. Apenas uns poucos mostraram capacidade organizacional. Um patamar mínimo de habilidade política é condição de eficiência presidencial, mas um largo número dos que chegaram à Casa Branca mostrou possuir tal qualidade em elevado grau.

A visão foi mais rara que a habilidade.

Finalmente temos o pensamento e a emoção. A importância da força cognitiva na presidência é uma evidência. Todavia, alguns presidentes revelaram-se intelectualmente impressivos mas com fortes vulnerabilidades temperamentais. Outros o contrário.

Uma ilação fundamental parece poder, ainda assim, encontrar-se:

Cuidado com um candidato presidencial destituído de inteligência emocional. Na sua falta, tudo o resto pode não valer nada.”

Os candidatos de Novembro próximo terão poucas, algumas ou muitas destas qualidades. O que acham os americanos?

O melhor exercício possível nesta matéria na Grande Loja do Queijo Limiano (White house 04 – Bush vs. Kerry )


Fred Greenstein

c/ brunov