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“Calhava-lhe bem uma bilharada com o Ernestinho Ledesma”
crisdovale


Sócrates disfarçou com dificuldade a falta de entusiasmo.

É que, sem o efeito poeira do grupinho “novas fronteiras”, as figuras que saltarinham em seu redor, de boquinha feita ao biberon do Orçamento, são já por demais conhecidas do bom povo português.

Temos, logo em primeiro, o ignóbil teórico dos pântanos, que pensa que é dos “bons”. Convenhamos que isto já chegava.

Mas temos mais: O Patrão, o Vara, o Lelo, a Edite Estrela, o Arons, o Pina Moura, o Gomes, o Fausto, o Cantigas Rosa, o João Carlos Silva, e, aproximando-se à sorrelfa, o Paulo Pedroso e a Fátima Felgueiras.

Além do inevitável mandarim e do Cravinho das portagens.

Tudo malta que se santificou na arte de, nos corredores da política, descobrir talisca por onde meter as mandíbulas nos celeiros do Estado.



Não admira pois a apreensão do “novo” líder do PS.

Vai-lhe valendo que no PSD lavram raivinhas.



brunoventana