14.1.05

O OUTRO PORTUGAL


Nem só os videirinhos habitam e pastam esta terra.

Há gente de muita qualidade e trabalho que vai navegando as marés adversas.

Veja-se e ouça-se Félix Ribeiro que, no V Fórum de Embaixadores da API, recusando o pessimismo, apontou “três áreas luminosas” com potencial em Portugal:

ciências da saúde e biotecnologia, ciências da computação e telecomunicações, engenharia mecânica, aeronáutica e robótica.

O Norte, dentro de 10, anos deveria ser o “principal centro europeu dos consumíveis hospitalares”. O Sul, referiu o economista do DPP, tem potencialidades na biotecnologia, no sector automóvel e na aeronáutica.

Foi notado no Fórum, quanto à competitividade tecnológica, que em temos de infra-estruturas, Portugal já está, p. e., à frente da Espanha e da Irlanda.

O problema é “a falta de inovação” e a formação de recursos humanos, ao nível do terceiro mundo, o que leva a que os agentes da sociedade portuguesa não têm sido capazes de tirar proveito do potencial instalado.