E OS MULTINACIONAIS...

A influência do "pensamento", por assim dizer, de Morais Sarmento em Cavaco Silva, será semelhante à do pensamento dos esquilos Tico e Teco sobre os decisores da estratégia da Nasa para a próxima década.
Qualquer cidadão em razoável posse de medianas faculdades de conhecimento percebe isso.
Todavia, o insuperável Vitor Ramalho - na sic-noticias, onde acampou - berrava, ontem, a plenos pulmões, pêlos da nuca eriçados, que, e a prova estava na entrevista do Sarmento, vem aí "o golpe de estado".
Depois, tonto, sem olhar a sinais, circulou em desvario e inquiriu num tom feroz Jose Freire Antunes:
-"Diga aos portugueses em quem é que vota?"
Freire Antunes, complacente, ripostou:
- "Mas em que é que você queria que eu votasse!?"
Aí, "O Vitor"( como já lhe chama o colega Crespo) atirou-se para fora de pé e foi napoleónico:
-"No dr Soares, se quisesse defender os interesses nacionais!"
-"E os multinacionais...", acrescentou irónico o interlocutor.

Azar dos azares, o tempo do programinha acabou aqui.



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