O VALET DE CHAMBRE, OS FIAMBRES E AS BOLSAS DE RETRÓS

"O serafim das charlas sotto voce do programa "sociedade aberta" é rapaz que, por ser melífluo, não deixa lá por isso de ser torcido"
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O candidato da lufada de ar fresco, como Vitor Ramalho, qual Rochefort, o baptizou, clamou por isenção.

Vai daí, o seu valet de chambre, o fiel António José, recém alçado a director do Diário de Notícias, higienizou o matutino, a la saramago, e removeu o jornalista Joaquim Vieira que, imagine-se, andava entretido com "O Polvo".
E como tudo se passou com inusitada quietude, o fiel Antonio José deve ter pensado que era boa ideia transformar o velho jornal numa espécie de suplemento do blogue "supermário"...
É só olhar o número de 30 de Outubro para adivinhar as delícias maciças de isenção que, Novembro e Dezembro fora, vão ser servidas aos leitores.
Aos leitores e passantes por escaparates, que o António José, está a especializar-se em capas e manchetes...
O DN, que, valha a verdade, já passou por muito , vai levar o Inverno a gemer as saudades do anjinho, a tramar o regresso do anjinho, e o seu director, como diria o Eça, “vai levar ao rei fiambres... e bolsas de retrós atochadas de peças que ele ensaboa para lhes avivar o ouro.”



cristovaodovale