20.11.05

CHOCANDO COM O PLANO

Correio do leitor:



"Descodificando o mandarim, chocando com o plano e chamuscando a bandeira política de choque do chefe

Segundo o Diário Económico (18/11/05) “ o ministro da Ciência e Tecnologia defende uma maior intervenção do Estado na modernização da economia, advogando que Portugal não dispõe ainda das competências necessárias para a implementação das medidas delineadas por José Tavres..dedicando uma grande pecentagem das verbas atribuídas pelo OE à formação de mestres e doutores...”, agora até mestres!.
Daqui retira-se, como principais fundamentos para a postura do mandarim, os que visam:
1) Que o grosso das verbas devem ser geridas pelo dito, e como ele as sabe gerir, criando sempre dependências aos beneficiários (em certos casos com telefonemas antecipando as novidades do correio) que deste modo vão alargando o seu séquito e base de apoio oferecida, sem qualquer pudor, a politicos menos avisados,
2) Que o uso destas verbas evitem, por via supletiva, questionamentos, por parte da Comunidade Científica, sobre opções de despesa (muitas) e de investimento (poucas) associadas a quotas de organizações internacionais em que o autor da polémica tem secretos ineteresses de protagonismo (ESA; CERN, ESO);
3) Que o engrossar do orçamento por esta via diminua o impacto da inexistência de verbas dos fundos estruturais, abusivamente orçamentadas com o objectivo único de alargar a contrapartida nacional;
4) Que deste modo também se possa contribuir para ultrapassar o seu sindroma (e pesadelo) de não ser, nem agora nem nunca mais, o protagonista político dos maiores acréscimos de despessa em I&D observados no país (mesmo controlando o organismo produtor das estatísticas para o sector);
5) Que se mantenha sob sua alçada o orçamento na àrea da “sociedade da informação” (primeiro barrete enfiado ao oponente, com diversas frentes e consequências);
6) Que se crie a margem de manobra para a intenção de defesa do financiamento da EFS pela via dos fundos estruturais (medida de impacto negativo sobre o país, mas não imediato sobre a Comunidade C&T nacional);
7) Que seja afastado o Ministro opositor e o seu Secretário de Estado (Castro Guerra) para esta àrea, afirmando-se o “samurai” junto de Sócrates com peso idêntico ao que havia beneficiado junto de Guterres (ao tempo muito pouco apreciado por Sócrates)
Pese embora o fraco desmpenho televisivo de José Tavares (expresso da meia-noite), evidenciando fragilidades algo inesperadas, fica-lhe o mérito do pressentimento de estar genuinamente embuído de um espírito de desenvolvimento do país.
Fica a nota do especialista anónimo (seguramente não por acaso e demasiado relevante numa sociedade que queremos democrática) citado no DE: “a confusão gerada deita por terra uma boa uma boa oportunidade para discutir e implementar a inovação...”. Pois é!
Será que isto constitui novidade para alguém? Basta vasculhar (e não muito) o passado da personagem em matéria de inovação.
Mais, estando quem está, e quer continuar a estar ao leme, o que se poderá esperar?
Com tantos anos de politica mandarim e com resultados tão parcos, porque esperará o Primeiro Ministro? "


Vitor Alviela




bventana

6 Comments:

At 4:50 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Vendo a media da "tuma do mandarim", tudo isto parece bastante claro.
rui abreu

 
At 4:55 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Mas devia ainda ser mais clarificado, a benefício dos pobres contribuintes , as eternas bestas de nora desta historieta toda

fernando manuel ribeiro

 
At 5:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Querem ver que ainda vão dizer que isto é "pura basófia" descontextualizando a afirmação de Zapatero, hoje brindado por VPV com o tal "whisky marado" ", que pelo vistos foi adquirido às caixas.
PP

 
At 5:36 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A impressionante premunição deveria ser utilizada noutros contextosd.
Alda Duro

 
At 5:48 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Então e as particulazinhas para estudo nas avenidas novas?
Quem não o topa vai acreditando e alimentando a gula.
xavier paixão

 
At 11:50 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Este país etará condenado a perder a esperança? Não quero acreditar nisso.
pedro roque

 

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