19.11.05

ADIVINHEM AGORA

Correio do leitor:

De costas nem todos os mandarins são pardos

Estalou a ciumeira entre as “estrelas” da “quota gamista”. De dentada em dentada e escondido nas sombras dos apoios mediáticos o mandarim, esse o luminoso, vai achincalhando a sua compère com notícias criteriosamente colocadas pela conhecida “turma do mandarim”.
É evidente a vantagem do mandarim. São abissais as diferenças de experiência em “tricot”, de “jogo baixo” e de potencial de tiro que o mandarim exibe face à neófita e ex-sargento ajudante (com culpas num cartório, relembradas subtilmente) daquela turma.
Da última investida (Público) retira-se uma imagem de grande gestor (poupado e criterioso) em contraponto com um certo amadorismo gastador e descontrolado. Advinhem agora quem protagoniza no governo tais papeis. E assim se constroem imagens, beneficiando é certo da nossa pobreza colectiva em matéria intelectual.
Todos os eucaliptos são assim..Na verdade Faro, hoje por hoje, significa muito menos do que Évora.
Na mente deste eucalipto político, neste país de pobres a diferentes títulos a estrela que mais brilha e maior impressão pública concentra é o próprio mandarim, ele mesmo ... o luminoso.


R. Fachetti



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