2.11.05

TODA A GENTE ACREDITA NELE

"
(...)

Aceitar ser candidato a Presidente da República por designação, convite, ou enquadramento de um partido, envolve um compromisso e uma inserção de sinal partidário evidente.

Candidaturas desse tipo não se situam no plano independente e equidistante em que deve colocar- -se o Presidente de todos os portugueses.

São dominadas por uma ambição sectorial, animadas pela ideologia e aquecidas pelos interesses partidários.

Não poderão deixar de pagar essa pesada factura "genética".

Afirmam-se pela negativa traumática e por um baço anacronismo.

Ainda pensam a política e a sociedade entre a luz carbonária de 1910 e a luz soviética de 1917, ambas de triste memória e terríveis custos humanos e materiais.

Estão ali para servir apetências de poder.

E afinal todas elas têm um só denominador comum e uma única coerência, ostensivamente ad hominem não perdoam a Cavaco Silva os dez anos de prosperidade que trouxe ao País e muito menos que ele seja o candidato mais idóneo e mais qualificado para a Presidência da República.

Mas as candidaturas de sinal partidário estão manifestamente condenadas ao fracasso.

Vê-se todos os dias que nenhuma das figuras que as encabeçam está apta para o exercício de tais funções.

Nenhuma delas tem densidade. Nenhuma delas é convincente.

Qualquer delas é impotente para mobilizar o povo português quanto a objectivos comuns.

A grande maioria dos cidadãos entende que Portugal não precisa de um Presidente que represente posições sectárias e maniqueístas os bons e os maus, os que pensam como nós e os que não pensam como nós, os que estão connosco e os que estão contra nós, os que, por isso, têm direitos e os que não os têm.

Para a grande maioria dos cidadãos, a Presidência de Cavaco Silva tornou-se uma evidente necessidade racional e nacional.

Quem olha em redor vê que a sua candidatura é reconfortante e exemplar.

Só ela tem uma linha bem definida e um rumo estratégico.

O seu processo foi desencadeado com total independência dos partidos e não incorpora negociações, condicionamentos ou vinculações de qualquer espécie.

Se há forças políticas que apelam ao voto nela, tanto melhor. Podem ser indutoras de uma maior ressonância cívica.

Mas esse é um apoio que vem depois e nunca será um "contrato".

A candidatura de Cavaco Silva define-se pelo estatuto de uma personalidade fora do comum, por um pensamento individual maduramente estruturado e por uma experiência pessoal sintonizada a fundo com os problemas e as necessidades do País.

Assenta numa visão moderna e desassombrada da função presidencial, num enunciado de valores e num quadro de referência bem explícito.

Garante o exercício dos poderes presidenciais dentro dos limites da Constituição, mas sem vinculações, enfeudamentos, contingências ou sofismas de sinal ideológico.

Não se reduz a uma simples magistratura de influência, porque está disponível para ser uma verdadeira magistratura de cooperação esclarecida e isenta com os outros órgãos de soberania.

É uma aposta no saber, na experiência, no rigor, e também na compreensão profunda dos mecanismos e dos desafios do mundo de hoje.

No actual quadro político, Cavaco Silva é, de resto, a única figura com especial credibilidade assegurada dentro e fora do País.

Basta ler o seu Manifesto para se ver que só ele está em condições de, como Presidente da República, contribuir para desenvolver e afirmar Portugal.

Cada vez mais gente tem vindo a aderir sem crispações a esta figura livre e descomprometida, porque ela tem o peso de uma diferença absolutamente fundamental.

Tornar Portugal maior é a sua regra de ouro. Toda a gente acredita nele. Até os adversários e é mesmo por isso que andam tão agitados"



vasco graça moura
(dn-2.11)



bventana

3 Comments:

At 12:31 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Toda a gente acredita nele. É esse o facto. Ponto .


sá couto

 
At 12:35 da manhã, Anonymous Anónimo said...

A realidade pode levar tombos, mas na altura devida surge simples e forte e...prevalece.


jose heitor pinto

 
At 1:11 da manhã, Anonymous Anónimo said...

É um dos bons textos deste grande homem de letras nacional

 

Enviar um comentário

<< Home