TODA A GENTE ACREDITA NELE
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Aceitar ser candidato a Presidente da República por designação, convite, ou enquadramento de um partido, envolve um compromisso e uma inserção de sinal partidário evidente.
Candidaturas desse tipo não se situam no plano independente e equidistante em que deve colocar- -se o Presidente de todos os portugueses.
São dominadas por uma ambição sectorial, animadas pela ideologia e aquecidas pelos interesses partidários.
Não poderão deixar de pagar essa pesada factura "genética".
Afirmam-se pela negativa traumática e por um baço anacronismo.
Ainda pensam a política e a sociedade entre a luz carbonária de 1910 e a luz soviética de 1917, ambas de triste memória e terríveis custos humanos e materiais.
Estão ali para servir apetências de poder.
E afinal todas elas têm um só denominador comum e uma única coerência, ostensivamente ad hominem não perdoam a Cavaco Silva os dez anos de prosperidade que trouxe ao País e muito menos que ele seja o candidato mais idóneo e mais qualificado para a Presidência da República.
Mas as candidaturas de sinal partidário estão manifestamente condenadas ao fracasso.
Vê-se todos os dias que nenhuma das figuras que as encabeçam está apta para o exercício de tais funções.
Nenhuma delas tem densidade. Nenhuma delas é convincente.
Qualquer delas é impotente para mobilizar o povo português quanto a objectivos comuns.
A grande maioria dos cidadãos entende que Portugal não precisa de um Presidente que represente posições sectárias e maniqueístas os bons e os maus, os que pensam como nós e os que não pensam como nós, os que estão connosco e os que estão contra nós, os que, por isso, têm direitos e os que não os têm.
Para a grande maioria dos cidadãos, a Presidência de Cavaco Silva tornou-se uma evidente necessidade racional e nacional.
Quem olha em redor vê que a sua candidatura é reconfortante e exemplar.
Só ela tem uma linha bem definida e um rumo estratégico.
O seu processo foi desencadeado com total independência dos partidos e não incorpora negociações, condicionamentos ou vinculações de qualquer espécie.
Se há forças políticas que apelam ao voto nela, tanto melhor. Podem ser indutoras de uma maior ressonância cívica.
Mas esse é um apoio que vem depois e nunca será um "contrato".
A candidatura de Cavaco Silva define-se pelo estatuto de uma personalidade fora do comum, por um pensamento individual maduramente estruturado e por uma experiência pessoal sintonizada a fundo com os problemas e as necessidades do País.
Assenta numa visão moderna e desassombrada da função presidencial, num enunciado de valores e num quadro de referência bem explícito.
Garante o exercício dos poderes presidenciais dentro dos limites da Constituição, mas sem vinculações, enfeudamentos, contingências ou sofismas de sinal ideológico.
Não se reduz a uma simples magistratura de influência, porque está disponível para ser uma verdadeira magistratura de cooperação esclarecida e isenta com os outros órgãos de soberania.
É uma aposta no saber, na experiência, no rigor, e também na compreensão profunda dos mecanismos e dos desafios do mundo de hoje.
No actual quadro político, Cavaco Silva é, de resto, a única figura com especial credibilidade assegurada dentro e fora do País.
Basta ler o seu Manifesto para se ver que só ele está em condições de, como Presidente da República, contribuir para desenvolver e afirmar Portugal.
Cada vez mais gente tem vindo a aderir sem crispações a esta figura livre e descomprometida, porque ela tem o peso de uma diferença absolutamente fundamental.
Tornar Portugal maior é a sua regra de ouro. Toda a gente acredita nele. Até os adversários e é mesmo por isso que andam tão agitados"
vasco graça moura
(dn-2.11)
bventana
3 Comments:
Toda a gente acredita nele. É esse o facto. Ponto .
sá couto
A realidade pode levar tombos, mas na altura devida surge simples e forte e...prevalece.
jose heitor pinto
É um dos bons textos deste grande homem de letras nacional
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