2.3.06

Os negócios estrangeiros

Para além das peripécias da sessão parlamentar, o que ficou, mais uma vez, à vista foi a impertinência da presença do actual MNE no governo.
Esquecendo as sobejamente conhecidas e desgraçadas ondulações de carácter, o que se vai tornando demasiado evidente é o desconchavo do pensamento do ministro em relação aos eixos fundamentais da tradicional politica externa portuguesa, da politica externa da União Europeia e da própria matriz do Partido Socialista nesta matéria. Pode mesmo perceber-se que a única plateia que acompanha com interesse as evoluções do sr MNE é o Bloco de Esquerda, a que se agregam uns avulsos, como o sr embaixador do Irão em Lisboa.

Até Manuel Alegre apanhou o problema: ".. Freitas do Amaral não dá garantias.."
O PM, pouco versado nos negócios estrangeiros, que, aliás, não parecem entusiasmá-lo por aí além, tem aqui um problema bem pontudo.
O ar apreensivo que mostrou na Assembleia da República pode ser um prenúncio.
Animador.


cristovão do vale

3 Comments:

At 12:02 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Mas é preciso um pouco mais...
RR

 
At 12:19 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Tem razão o RR.
É inadiável remover a criatura.

Fernando Manuel Ribeiro

 
At 1:14 da manhã, Anonymous Anónimo said...

mas há mais- a cultura e a ci~encia estão em roda livre

jmn

 

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