Os negócios estrangeiros
Para além das peripécias da sessão parlamentar, o que ficou, mais uma vez, à vista foi a impertinência da presença do actual MNE no governo.
Esquecendo as sobejamente conhecidas e desgraçadas ondulações de carácter, o que se vai tornando demasiado evidente é o desconchavo do pensamento do ministro em relação aos eixos fundamentais da tradicional politica externa portuguesa, da politica externa da União Europeia e da própria matriz do Partido Socialista nesta matéria. Pode mesmo perceber-se que a única plateia que acompanha com interesse as evoluções do sr MNE é o Bloco de Esquerda, a que se agregam uns avulsos, como o sr embaixador do Irão em Lisboa.
Até Manuel Alegre apanhou o problema: ".. Freitas do Amaral não dá garantias.."
O PM, pouco versado nos negócios estrangeiros, que, aliás, não parecem entusiasmá-lo por aí além, tem aqui um problema bem pontudo.
O ar apreensivo que mostrou na Assembleia da República pode ser um prenúncio.
Animador.
cristovão do vale
3 Comments:
Mas é preciso um pouco mais...
RR
Tem razão o RR.
É inadiável remover a criatura.
Fernando Manuel Ribeiro
mas há mais- a cultura e a ci~encia estão em roda livre
jmn
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