A ciência das exigências
O que é persuasivo é o carácter de quem fala e não a sua linguagem
Menandro
«(...)Um dos mais conhecidos comentadores políticos americanos, Joe Klein, analisa num livro (Politics Lost) de que a revista Time publicou significativos excertos, o papel dos assessores e consultores políticos no esvaziamento do discurso político - e de que o episódio do sósia de Bush nos trouxe agora uma simbólica caricatura. Segundo Klein, os chamados "marqueteiros", obcecados com as sondagens e os focus groups, funcionam como "reaccionários literais", formatando o discurso político segundo padrões estereotipados de "clonização" que apagam a autenticidade, a espontaneidade e a própria personalidade dos candidatos presidenciais (como foram os casos de Al Gore e John Kerry). O esgotamento dessa metodologia castradora leva Klein a preconizar para as eleições de 2008 que o vencedor será aquele que ignorar a fixação no "espelho retrovisor" e, entre outras coisas, "acreditar pelo menos numa ideia principal, ou num programa, que tenha menos de 40% de apoio nas sondagens". A política "clonizada" (ou a "clonização" política) parecia também solidamente implantada em Portugal até que Cavaco Silva, candidato minuciosamente "programado" na campanha presidencial, prescindiu de ser um "clone" de si próprio no discurso do 25 de Abril. Mas presumo que nem os seus apoiantes mais calculistas nem os seus detractores mais sectários se terão apercebido disso.»
V. Jorge Silva-dn, 3.5
crisdovale
3 Comments:
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