16.6.06

Os príncipes do nada


"O Major Alfredo Reinado, depois de aceder ao pedido do Presidente de Timor-Leste de entregar as armas, falou em conferência de imprensa e garantiu que continuará em Maubisse a cumprir as ordens de Xanana Gusmão.
Quanto à polémica questão da continuação de Mari Alkatiri na frente do Governo, o Major remete a solução para os políticos. Alfredo Reinado clarifica que é «militar e Major na hierarquia das Forças Armadas» e que está apenas a «cumprir ordens».
Questionado sobre a presença das Forças Australianas na pousada de Maubisse, o Major negou que os militares se encontrem no local para o defender. Para Alfredo Reinado, quem lhe garante protecção é o Presidente da República. «Estou aqui para garantir a estabilidade e a justiça», acrescentou o Major."

(google news-16.6)


Um dia, a muitos anos de distância, se verá. Por agora, o país conhecido por Timor Leste apenas terá um arremedo de funcionamento se enquadrado militar, administrativa e ( portanto) politicamente por forças externas. Se protegido. De si mesmo.
Depois dos trágicos erros e omissões em que a História foi pródiga, já é uma benção que, hoje, esse enquadramento e essa protecção possam ser levados a cabo sob a égide da ONU, por forças que acatam o direito, evitando o martírio da população e garantindo a esta condições mínimas de alimentação e segurança.
Tudo o resto é dramaticamente secundário.

crisdovale

6 Comments:

At 2:41 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Timor é um tema que não nos interessa.

 
At 3:37 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Engana-se porque a (i)responsabilidade portuguesa no destino daquele povo é grande demais. Quando se trata de vidas humanas a utopia não serve de desculpa.

Luis Manhoso

 
At 6:31 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"Timor é um tema que não nos interessa" E podemos dormir descansados, não è?

 
At 6:38 da tarde, Anonymous Anónimo said...

As nossas preocupações urgentes estão em Portugal. A crise é grande e a Soberania está por um fio, se é que ainda existe. Veja-se a recente situaçao da GM, que vai para Saragoça onde os salários são 2,5 os nossos. As multinacionais querem-nos "castigar" para nos pôr de joelhos. Esqueçam-se de Timor e preocupem-se com Portugal.

 
At 10:32 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Nem mais. O resto, palhaçadas de "estadistas" como xanana, horta , alkatiri e que tais, que se dane.
VD

 
At 5:17 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois! Diria mesmo: pois, pois!
Difícil!
LC

 

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