10.11.06

Provavelmente

"Eu estou aqui para vos dizer que nós não temos medo de fazer as reformas que são fundamentais para Portugal"
José Sócrates


Uma explicação muito forte. O congresso ficou feito e bem feito. Ouviu-se cá fora, e o que se ouviu foi de forma a acreditar que não há desistência.
Provavelmente a melhor intervenção do líder do PS. Provavelmente na altura mais propícia.


crisdovale

7 Comments:

At 11:21 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sondagens e discurso - O dia na verdade correu bem ao PM

 
At 11:53 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O melhor discurso de socrates na sua vida politica e que permite "exibir" o ps ao país.

jmn

 
At 11:58 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O homem hoje fez o pleno. Ainda há fôlego para reformas.

 
At 1:37 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Referências ? Clinton, Blair,Cavaco.
Fácil? Difícil é apanhar o sítio. depois é uma questão de nervos. Estes marcam a duração. Normalmente, pessoas assim, duram vários anos.

FV

 
At 10:16 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não gosto do estilo, mas reconheço alguma coragem... ou, em terra de cegos, quem tem olho é rei? ou, as pessoas já estavam fartas deste país andar sem rei, nem roque? ou, ainda, isto não passa só de propaganda? penso que não! nunca irei votar no homem, nem no partido dele mas, até ao momento e tirando alguns senhores que não fazem falta nenhuma no governo, tiro o chapéu à actuação que, espero, não seja somente teatral!

 
At 6:44 da tarde, Anonymous Anónimo said...

António Barreto via Abrupto :

«Como várias vezes aconteceu, com o PS e o PSD, estamos em pleno no congresso do governo. Qualquer semelhança com um congresso de partido é coincidência. Eleito à maneira, "à coreana", Sócrates bem merece uma Epifania. É o que terá. Na sala, reina a paz. O partido não está feliz, mas gosta de ser governo.
E como o PS acaba sempre por desfazer, empurrado pela necessidade, o que fez, empurrado pela clientela e a ideologia. No meio ficam enormes custos para o país.

Os socialistas desfazem tudo o que fazem. Sempre foi assim. Empregos públicos a mais. Privilégios para as corporações. Facilidades na saúde. Desperdício na educação. Obras públicas sem controlo. Laxismo nas autarquias. Desorganização da justiça. Auto-estradas sem portagem. Muito e de tudo. Abriu e fechou maternidades e escolas. Nacionalizou e reprivatizou empresas e sectores económicos. Hostilizou e seduziu os mesmos capitalistas. Perturbou e namorou a Igreja. A lista é longa. O que hoje é virtude, ontem foi pecado mortal. O que hoje é proibido, amanhã será obrigatório. O PS esteve em todas as revoluções e reformas, tal como em todas as contra-revoluções e contra-reformas. É o mais contorcionista de todos os partidos portugueses. Chegou quase sempre tarde à compreensão de algumas necessidades: resistiu à revisão constitucional, à privatização da economia, à liberalização do mercado, à regionalização e à criação do referendo, mas, quando chegou, viu-se logo como o campeão das novas causas. A história das propinas escolares e das taxas moderadoras da saúde é uma história triste de acrobacia, de adiamento e de desperdício. A história da reforma da Segurança Social é uma história exemplar de irresponsabilidade e demagogia. O que os socialistas adiam sai caro ao país.
(...) Perigosamente reduzido a um partido alicerçado na Administração Pública, com sólidas bases ancoradas nos sistemas educativo, de saúde e autárquico, o partido e o governo vêem-se agora obrigados a reduzir efectivos, despedir, congelar recrutamentos, diminuir vencimentos, baixar as pensões e cortar nos privilégios colaterais. Mais uma vez, desfaz o que fez. Se persistir, até ao fim do mandato, nas políticas que tem anunciado, terá de ir muito mais longe e prestará, talvez, insignes serviços às finanças públicas.
Mas deixará destroçada a sua clientela, os seus militantes, as suas bases e o seu eleitorado. Pelo contrário, se, como é hábito, não for tão longe quanto é necessário e enveredar pela demagogia prévia ao segundo mandato, tornará inúteis os sacrifícios actuais e voltará a deixar em crise o Estado social. Ou, mais simplesmente, o Estado».

 
At 12:50 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Vamos ser sinceros, o Sócrates é charmoso e no Congresso isso ficou bem patente. Desde o filme à músia de fundo, tudo demonstrou uma operação de charme.Parabéns José Sócrates.

 

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