10.12.06

O cruel e triste fado

«(...) Este agente mórbido e intrínseco que nos dá o derreio na acção e na iniciativa carece de extinguir-se, substituindo-lhe o ar fatal e o esfalfamento por tino e virilidade. É penoso? É longo? Seja, mas anule-se. Um povo pode ser, por índole, sentimental e triste, por fatalidade étnica, indolente, por causa patológica, pouco inteligente. Parvo, a esta altura do século, é que não. Não se altera artificialmente o cunho antropológico que define uma raça, nem o seu meio, nem o seu clima; corrige-se-lhe todavia as manhas e os vícios. E que cada um comece este trabalho de per si (...)»


Rocha Peixoto
O Cruel e Triste Fado (1890)


cridovale

1 Comments:

At 6:15 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Comecemos então por assegurar as nossas respectivas aposentações, sem o espartilho que nos obriga à unicidade de opção nenhuma. E a investir, com a certeza absoluta de que não nos alienam a propriedade daquilo mesmo que é a nossa propriedade.
Por outras palavras, mudem de Estado. E de República.
Em alternativa : vão à fava enquanto a ervilha enche ...

 

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