Sob a égide de Sampaio
«Um documento da Comissão Europeia indica Portugal aos países que vão aderir ao euro como o exemplo a não seguir. O que fez Portugal? Aproveitou a descida das taxas de juro para consumir o que não podia. Criou uma dívida extravagante, interna e externa. E o Estado gastou o que tinha e o que não tinha em despesas correntes, nomeadamente em centenas de milhares de novos funcionários, sem utilidade e sem futuro. O responsável por tudo isto foi o Partido Socialista de António Guterres (...)»
Vasco Pulido Valente - publico-29.12
crisdovale
9 Comments:
Ainda há gente que não sabe, e gente que finge que não sabe que foi assim.
A questão é :
- Porque é que as sanções para crimes da governança deste quilate são apenas e só sanções políticas e, mesmo assim, por duplo equívoco dos otários ...
Essa é uma questão daquelas...
Sampaio, o do "Há mais vida para além do défice", o que não sabia que as coisas se obtêm trabalhando....
Não esquecer que quem também avalizou o lamentavel pm foi, como bem acentua Joaquim aguiar, o inefavel mario soares, o grande soba luso.
jmn
Ainda andam por aí herdeiros dessa tradição. Será que ninguém dá por isso?
Será que Sócrates não os consegue ver por estarem demasiado perto?
Felizmente que a pouco e pouco se vaõ abrindo os olhos dos outrora crédulos e beneficiários (alguns) do despautério.
Outros ainda vão acreditando que podem partilhar o bolo do final de festa, e calam-se.
Mas há sempre quem os lobrigue.
Com Sampaio e/ou Sócrates, a treta e a pouca vergonha proliferam.
A censura continua activa pois temos aí o silêncio sepulcral que rodeia a votação nacional para os Grandes Portugueses.
Consta que terá sido o Salazar.
Porque razão a RTP não divulga? Estaria à espera que fosse escolhido o maior TRAIDOR de sempre e que até conseguiu bater os Távoras aos pontos?
Quer p+or um ladon quer por outro.essa dos grandes portugueses só me perturba.
será possível? Não quero sequer acreditar.
RR
O «Personagem» vivenciou um dos maiores e mais longos regabofes da História de Portugal : a Primeira República.
Conviveu com republicanos que fizeram Portugal participar na I Grande Guerra e aí perder dezenas de milhar de jovens portugueses, expressamente para salvar o Ultramar Português, cobiçado - como outrora o Brasil - pelas Grandes Potências Continentais da época.
Assistiu, e não creio que o tivesse esquecido, ao facto de um dos grandes revolucionários republicanos (precisamente o Comandante da fragata Adamastor que iniciou o 5 de Outubro de 1910) se ter tornado, em 1926, o primeiro Primeiro-Ministro da Ditadura Militar.
O Aliado Norte-Americano na NATO, com Base Militar posta nos «Azores» e novíssima grande potência emergente pelo final dos anos 40 começo dos anos 50, armou e apoiou o primeiro movimento de terror puro e duro em Angola em 61; a UPA. Conhece-se a sua decisão e o posterior enleamento nos outros teatros da guerra do Ultramar, que foi também - senão sobretudo - uma guerra entre as grandes potências da Guerra Fria.
Estes e outros factos, ajudam a perceber o «Personagem».
O regime de Salazar, o Estado Novo, foi claramente totalitário. Uma Ditadura com todos os "r" e "f" da censura, da ausência de liberdades públicas, de opressão, de polícia política, etc. etc.
O «Personagem» todavia, bem ao contrário de Francisco Franco, não via chegar o iminente fim do regime, nem preparou, em tempo, a sua transição para a democracia.
Goste-se ou não, faz parte por uma metade do Século XX da História de Portugal. E das vicissitudes da República ...
Enviar um comentário
<< Home