A feijoada
O Jornal da Noite da Sic apresentou como pièce de résistence uma feijoada . A feijoada de Isaltino.
Purpureado do fogão, vestido à cozinheiro, o autarca espolinha-se numa regalada exibição de normalidade democrática.
Nutrido dos guisados mais refogados do bloco central dos interesses, que lhe deixam atritos nos cascos das coroas, o autarca aparentemente não dá conta que oferce um espectaculo indecoroso.
O colector de “veios centrais” ou não percebeu ainda o que se passa ou, percebendo-o, o apelo do fricassé é tão intenso que qualquer prancha de nau lhe serve para o voo.
O tempo está ruim para momices de habilidosos e se alguns, os mais vivaços, o entenderam e tiraram sabática, outros, porventura mais abeberados na modorra das delícias, pensam que a velha e sebenta dona impunidade lhes vai continuar a babujar de beijos húmidos a cara espaçosa.
A esses, como o autarca Isaltino, só há a dizer:
Já chega de chispe de porco! Vá varejar bolotas para os cevados!
crisdovale
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