7.2.07

Maastricht


"Cavaco Silva foi, a 07 de Fevereiro de 1992, um dos chefes de Governo que assinou em Maastricht, a cidade holandesa que lhe deu nome, o tratado que instituiu a União Europeia e possibilitou um dos mais ambiciosos e decisivos passos da integração europeia: a criação da moeda única, o euro.
Passados 15 anos, Cavaco Silva é Presidente da República e hoje, numa declaração à Agência Lusa, sublinha a importância do tratado e das suas consequências até à actualidade.
«A nossa participação na moeda única continua a ser decisiva para garantir a afirmação de Portugal na Europa e no Mundo, assim como para projectar o nosso desenvolvimento para os níveis médios europeus», argumenta Cavaco Silva.
Para o ex-primeiro-ministro do PSD, que governou Portugal de 1985 a 1995, «Maastricht representou um grande passo na integração económica da Europa» e também «o reforço da dimensão social e política do projecto de construção europeia».
O tratado, diz, «foi o culminar de um período em que a integração europeia conheceu uma ímpar e histórica aceleração».
O Presidente recorda que foi em Maastricht que «se forjou a União Económica e Monetária, materializada na moeda única que é hoje, indiscutivelmente, um dos maiores sucessos da construção europeia.
Por outro lado, «consolidou o conceito de coesão económica e social, pilar decisivo da solidariedade europeia», ao mesmo tempo que se «desenhou o conceito de cidadania europeia, que constitui um valor acrescentado das cidadanias nacionais»."

(DiarioDigital-7.2)



crisdovale

12 Comments:

At 5:27 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois é.
Para mitigar o entusiasmo do Sr Presidente ("Il ne suffit que d'un rien d'enthousiasme pour regretter") há um rico livrinho do Prof. João Ferreira do Amaral (Edições Grifo) de 2002, que se intitula «Contra o Centralismo Europeu ; um Manifesto Autonomista».
Está lá tudo.

 
At 6:34 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Bem, só uma coisinha: se não fosse o Euro ( e Mastricht) onde é que estavamos agora? Entre o Magreb e a Serra leoa?
Haja paciência

 
At 7:54 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Leia lá o livrinho ...

 
At 10:55 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Bom. O euro (na ausência de uma lìngua comum ) é um elemento aglutinador de um espaço territorial onde ocorreram (maioritariamente por razões económicas, bem sei que encapotadas) os maiores conflitos bélicos que a humanidade tem notícia.
Recorda-se por isso a dimensão de "projecto de paz que a Europa encerra no modelo U E.
Claro que esta dimensão económica-monetária, tende a fazer resvalar a análise para o campo da economia, onde o Prof. Ferreira do Amaral tem toda a razão e indiscutível autoridade.
O problema é que a paz tem preço. Caso contrário, como se justificariam as adesões de alguns estados membro?
Era bom que se explicitassem mais intensamente as diferentes dimensões do projecto europeu.
Cavaco, conhecedor e estratega, tem aqui potencial papel crucial, que ultrapassará seguramente as nossas fronteiras.

 
At 11:26 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois sim.

Mas o livrinho também nos fala da Paz na Europa e até cita a «foedus pacificum» de Kant.

Estrategas há muitos, tantos quantos reviram uma Constituição da República jamais referendada em Portugal, para acolher - expressamente - um referendo a um Tratado Constitucional Europeu Supranacional ...

Há por aí uma sociedade de alcoólicos recuperados ...

 
At 11:32 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Parece mais recuperados para democratas. Será?

 
At 11:53 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Chego atrasado à conversa , mas chego muito a tempo para dizer ao cavalheiro do livrinho que está muito a tempo de ler outros livrinhos.
Boa noite.
jmn

 
At 12:37 da manhã, Anonymous Anónimo said...

"Democratas" e "democracias" também há muitas e até as das "amplas liberdades", não seja por isso.
Quanto ao cavalheiro atrasado não era de supor, como decorre, que mos sugerisse.

 
At 11:20 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Estão zangados, empertigados, mal (qualquer coisa..das muitas possíveis), ou quê?
Não percam a compostura, que é, nofundo, no fundo, o que dá graça e carisma ao blog.
LC

 
At 12:43 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Está certo.

 
At 3:51 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois, pois...!!!

 
At 4:52 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não estou zangado com ninguém e, apesar de alguma frase um pouco mais "corrosiva", penso sinceramente poder ser julgado por pessoa correcta.
Tenho aliás a mais genuína consideração pela «minha rica casinha».

 

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