13.2.07

O milho na pole position


«O ex-campeão mundial de Formula 1, Alain Prost, vai estar em Portugal para sensibilizar responsáveis governamentais e o sector para a importância do bioetanol, no âmbito do congresso nacional de produtores de milho.
(...)
O V Congresso Nacional do Milho, que decorre até quarta-feira, em Lisboa, conta com a participação de vários especialistas na produção de milho, mas também na área de produção de bioetanol e de biocombustíveis.
Além desta vertente de uso do milho, para combustível, a reunião vai analisar temas que preocupam os produtores deste cereal como a água, a competitividade do sector e as características e desenvolvimento do regadio.
A importância da cultura do milho e da agricultura de regadio no desenvolvimento e na sustentabilidade do mundo rural português e as novas condições do mercado mundial de cereais são os outros temas do Congresso.»
(in Diario Digital-13.2)


cristovaodovale

3 Comments:

At 10:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O que li :

- «Embora o milho tenha amplo apoio político nos EUA, é uma das fontes menos eficientes como matéria-prima para o etanol.
Por exemplo, a produtividade por hectare da beterraba francesa e da cana-de-açúcar brasileira é quase o dobro do milho dos EUA. Também importante é a quantidade de energia consumida na produção de etanol. O cultivo, transporte e destilação do milho para produzir um litro de etanol consomem quase a mesma energia contida no próprio etanol. A beterraba é uma fonte melhor, produz quase duas unidades de energia por cada unidade utilizada na produção. A cana-de-açúcar é, de longe, a matéria-prima mais eficiente rendendo 8 vezes a energia necessária para produzir o etanol. Dada a maior produtividade e equilíbrio energético mais positivo, faz mais sentido produzir etanol de lavouras de açúcares do que de cereais».

Aqui :
http://www.eco21.com.br/textos/textos.asp?ID=1202

 
At 12:47 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois é.. e nós vamos desaproveitar a beterraba que se plantou para alimentar a fábrica de Coruche porque estes, como ficaram sem quota para produzir açúcar para a UE, em vez de se reconverterem para produzir etanol com beterrabas das nossas para os nossos combustíveis vão usar ramas do resto do mundo para produzir açúcar para o resto do mundo..
e assim se deita fora o que podia contribuir para valorizar a agricultura portuguesa e a produção nacional e para cumprir o protocolo de Quioto

 
At 1:13 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Júlia Seixas, da Universidade Nova de Lisboa, defendeu que o aumento do objectivo de 5,75 para 10 por cento de incorporação de biocombustíveis até 2010, vai implicar, só por si, uma redução potencial de emissões de C02 para a atmosfera, equivalente ao que se previa com a aplicação de todas as medidas adicionais previstas para o sector dos transportes

 

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