25.2.07

Rebobinando o enredo

“Quem pilhou, pilhou, quem não pilhou, pilhasse!”
O Nacional



De 24 de Dezembro de 1834 até 27 de Maio de 1835, tivemos o Governo Palmela/Linhares, de coligação entre palmelistas e chamorros.
Os oposicionistas chamaram-lhe “uma camarilha feita para devorar o país à sombra de uma criança”.
Deram-lhe o nome de “pastelão”:
“Um pasteleiro queria
Fabricar um pastelão
E, porque tinha de tudo,
Deram-lhe o nome de fusão.”
Em 15 de Julho, dá-se uma mudança radical no Governo com a entrada de Rodrigo da Fonseca, na sequência de uma combinação feita entre Saldanha e Silva Carvalho. O Governo deixa de ser o “ministério dos impossíveis” e passa a ser conhecido como o “ministério dos godos” ou o “ministério do último rei godo”, em alusão ao nome de Rodrigo.
Este, que o povo, no seu saber, apelidava de “O Raposa”, sabia de facto da poda, como se vê pelo seu delicioso conceito da chamada “política de empregadagem”:
“Postos todos a comer à mesa depressa passariam de convivas satisfeitos a amigos dedicados”.
Ao morrer, deixou o resumo de quase tudo:
“Nascer entre brutos, viver entre brutos e morrer entre brutos é triste.”


crisdovale

3 Comments:

At 11:25 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Na verdadde, assim é!

 
At 11:41 da tarde, Anonymous Anónimo said...

E os finos?
Os "finos" são bem perigosos!
Pior que eles só os< "finórios".
Não teremos já "finórios" em excesso?
Desses...espertos e superiormente dotados?
Em tudo, mesmo em tudo!
Não será?

 
At 1:03 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Será.
Finos e finórios.
Nem se vê por aí de tão fininhos. É pacientar.

 

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