2.6.07

Falta pagar

«(...) Quem trouxe a Bragaparques para Lisboa foi o dr João Soares, convém lembrar.
(...) Entraram várias pessoas e diz-me o sr. Névoa: temos que resolver o caso do parque de estacionamento da praça da Figueira. Mas o que é que se passa? Falta pagar. Mas o quê, alguma factura? Falta pagar o parque. Mas o quê, não receberam factura? Nunca houve factura. Mas houve contrato? Não, nunca houve contrato. Mas houve um concurso? Não, não houve concurso. Mas há um protocolo, uma nota de encomenda? Não. Mas há um processo na Câmara? Também não. Portanto o parque de estacionamento da praça da Figueira foi feito assim. (...)»
Carmona Rodrigues ao Expresso -2.6

crisdovale

6 Comments:

At 6:29 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O trapalhão do soarzinho...

 
At 6:29 da tarde, Anonymous Anónimo said...

o Lopes é um menino ao pé desta encomenda.

 
At 7:18 da tarde, Anonymous Anónimo said...

As «boas práticas» :

«Na Tailândia acabou-se o regabofe da corrupção política. Ontem, em sessão plenária, o Supremo Tribunal fez história: de hoje em diante, os partidos políticos pagarão caro pelo envolvimento de quaisquer filiados seus em casos de corrupção, sejam ministros, deputados, autarcas ou simples militantes. Penas: interdição até dez anos dos direitos políticos individuais para os criminosos, suspensão até cinco anos da faculdade de participar em actos eleitorais para os partidos ou, em situações extremas, dissolução compulsiva dos mesmos (...)».
(In «Combustões»)

 
At 1:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Não gostam das «boas práticas» ?

 
At 1:23 da manhã, Anonymous Anónimo said...

«Parque da Praça da Figueira
Atribuído por concurso [então houve ou não houve concurso?] à Comporest, uma empresa do grupo Bragaparques, o parque da Praça da Figueira começou por ser objecto de controvérsia por causa da razia provocada pelas suas obras nos vestígios arqueológicos existentes no subsolo do largo[ então o IPPAR de nada soube, sobre este assunto nas suas barbas e sabe coisas sobre o túmulo de D. Afonso, em Coimbra?]. Para que o enorme caixão subterrâneo pudesse albergar os 530 lugares de estacionamento previstos, as suas escavações fizeram desaparecer o que restava do Hospital de Todos-os-Santos, das hortas medievais de São Domingos, de um bairro muçulmano e até de uma necrópole romana[ então quem é que mandava no IPPAR?!]. Condenada por numerosos arqueólogos e pela Quercus, a obra foi concluída em Setembro de 2001, mas a forma como a câmara geriu o seu envolvimento com a Bragaparques só veio a ser posta em causa no ano seguinte, já com Santana Lopes na autarquia [ e ficou assim, só agora fazendo a manchete do Expresso?]. "No acordo ficou estabelecido que a câmara não iria gastar nada. Entretanto surgiu um projecto de requalificação urbana da praça e agora a câmara recebeu uma factura da Comporest [no valor de 2,4 milhões de euros] que não tem tradução nem no projecto do parque nem no de requalificação da praça", disse o então vice-presidente Carmona Rodrigues. Santana, por seu turno, adiantou que não havia no município documentos justificativos de muitos dos trabalhos a que se reportava a factura e que também não havia qualquer contrato relativo à requalificação da praça solicitada por João Soares. O litígio arrastou-se até ser estabelecido um acordo, já em 2004, acabando a autarquia por pagar à Comporest 3,5 milhões de euros, menos 350 mil do que aquilo que já pedira em tribunal. O assunto nunca foi cabalmente esclarecido».
(Queijo Limiano)

 
At 7:07 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O Clã Soares é o responsável por grande parte da corrupção do País.
Já o disseram Salgado Zenha, Rui Mateus, etc., etc.
No entanto, continuam.
Até quando?
O Pai Mário não continua a receber uns cêntimos por cada tonelada de petróleo que entra no País?
Quanto é que rendeu o apoio a Savimbi?
E os terrenos na Ota?
E as Sociedades com o Almeida Santos?

 

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