22.11.04

DE GAIA EM PUNHO

“Até ao momento em que o inimigo se lhe tornasse perigoso ou necessário, e urgisse, para montá-lo manso, cingir-lhe ao dorso uma vistosa albarda de ministro”
F. de Almeida


Há nele um mordido pictural que o desatina em permanência.
Pelos solavancos da alma e galgares do espírito depreende-se que não é feliz.
Falta-lhe recompensa e isso é sentido. Daí que, desapontando quem nele vê vislumbres de qualquer coisa, volta não volta vai-se de rompante às gorjas, vociferando por quermesses com uma sede bestial.
Mais pensado e paulatino seria melhor.


BrunoVentana