5.12.04

ENTRONCAMENTO DE DESTINOS

-Numa sondagem levada a efeito pela estação de rádio "Melodias Mimosas", o político "Feliciano Barreiras" foi considerado, com folga, o "Alípio Abranhos - Sec.XXI".

- Ao escrever que com a atiude do PR chegou "o fim do pesadelo", o denodado J. Antonio Lima, do Expresso, mostra não ter percebido que a novela ainda não acabou. E, que se correr tudo pelo pior, como é de regra acontecer nestes casos, o que se viu até esta altura é um suave prelúdio.

-O bestial morgadinho de Gaia afinal é candidato à Cãmara de Gaia. E abraçou em público o execrável traidor R. Rio!
É caso para dizer: Deslarguem-no, que ele vai por si.

-Firmes. António Preto, Marco António e Miguel Almeida estão com o líder. Não tergiversam.

-Diz Augusto Santos Silva que a vitória do PS é indispensável para pôr fim ao pesadelo. É certo, que está a perceber a coisa melhor que o Lima, mas também é curto.
De facto, substituir um pesadelo por um quadro onde aparecem os Varas, os Patrões, os Cantigas Rosas e os Arons, sob os auspícios do pedaço de carne batizado é um exercício brutal.

- O trovador Manuel Alegre avisou, aludindo a Cavaco Silva, "que esse tipo de discurso conduziu ao golpe de 28 de Maio e à ditadura."
Por outro lado, garantiu que "está pronto para ir para e estrada".
Esta última ideia parece boa.

-"O PR transformou o Conselho de Estado numa árvore de Natal e criou um novo orgão de consulta: os empresários"(Público- 4.12)

-Se as coisas estivessem de acordo com a sua verdadeira natureza,à direita e centro-direita teríamos um partido (o "PSL/PP") com Lopes, Portas e associados ( o PP menos Lobo Xavier), Mendes Bota, morgadinho de Gaia, o Marco, Preto, Ruas, José Raul, Jardim, Almeidinha das farturas, Lopes da Costa e semelhantes, outro partido (o "PSD") com Cavaco, Mendes, Marcelo, Borges, Pacheco, Machete, Balsemão, Ferreira do Amaral, Veiga, Beleza, Loureiro,Teresa Gouveia, Isabel Mota, Teixeira Pinto e semelhantes e um outro, mais compacto ( o "PSD-I") com Sarmento, Arnault e o "Feliciano Barreiras".

-Sampaio Nunes e mandarim não tiveram, na que passou, o seu habitual almoço semanal.

-Leitor do "Público"(4.12): " Não foi este o país com que sonhei".


brunoventana