18.1.05

BARBUDA NÃO TEMOS


“Tinha muita lição de livro mau donde sacava virtuosas parvoiçadas, mas habitava nele um gosto depravado pelo fadinho e um justo amor pelo bacalhau de cebolada.”

E. de Queirós


Lá haver gente de atributos, lá isso ele há.

Se bem que o Houdini dos gasóleos tenha ficado de fora, basta ver que um Almeidinha das farturas, um Feliciano “barreiras”, um Pita Ameixa, mesmo um Relvas acabaram por desembocar nas listas.

Mas não têm o recorte e a espuma do Deputado Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, eleito em 1859 por Miranda do Douro.

Morgado da Agra de Freimas, mais tarde feito Barão, aos miguelistas que o vituperavam como”acérrimo” apenas arremessou que estava “no rumo que o farol da civilização alumiava com mais clara luz.”

Falta-nos, nas listas, atitudes sisudas como soía.

De facto, Barbuda não temos.


brVta