3.1.05

COGUMELAM BOLORES


“Não te deites a afogar dessa ponte tão baixinha"


Logo na ressaca da figura que fez a propósito de Braga (vd. Leiria não está só), o bestial morgadinho de Gaia, servindo de adorno e riso, deu em lançar, convulsivo, “nomes para Presidente da República” (numa semana debitou Nogueira e Marcelo), numa tentativa, já nas raias do desespero, de esbater (para o actual patrão) a assoladora sombra do fantasma de Boliqueime.
A falta de preparo deste torresmo maquiavélico é tocante.
Tarda de facto, o morgadinho, em desasnar-se.

Agora empregado em full time, o sujeitinho taludo piorou (vd. De Gaia em Punho – 22.11.04) e, em frete ao actual empregador, qual amanuense da carreira política, deu em ensaiar astutas ronhas no modo bisonho de primacialidade cerebral, meio tunante, meio bufão, que é o seu.

Olhando bem para dentro do espírito da coisa, percebe-se bem a abandalhação do bestial morgadinho, que está inscrita numa lógica natural, e percebe-se ainda melhor a pesada preocupação do seu empregador, que está a ver bem o problema.

Em qualquer caso, o protagonismo deste bulhento taberneiro da política vai-se, a curto prazo, com a remoção do monturo.
O que pode preocupar, quanto a esta ave doméstica da ucharia do “Jorge Nuno”, é donde virá tanta falta de estima por si mesmo?
E aquele olhar tão pouco compensado?



cristovãodovale