TATUAGEM DO CAPRICHO NA RIA DE ALVOR
No azul nocturno da Ria flutua vadia a lua dezembrina.
Cores de estranheza e espasmo, de prata de escamas de carpa, levantam os vultos sem peso, voando-os de roda dos barcos numa música calada.
O cintilante metal fere a água apenas de arranhadura.
E a habilidade felina da sua fortuna aventureira forja um ritual de anéis que cicatriza os males ocultos.
Astral e fulgurante, a noite dá caça à Ria pela madrugada do último dia.
lourençoBravo
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