DESOLADOR
"(...) É estranho ver um político tão competente como Soares dizer disparates. (...) A sua intenção de fazer o pleno da esquerda é desmentida pela existência de pelo menos cinco candidatos da mesma área; e sobretudo pela aparição de Manuel Alegre, cujos resultados nas primeiras sondagens são, para Soares, um verdadeiro pesadelo. Ao afirmar que se apresentava para que Cavaco Silva não aparecesse como vencedor designado, ou para evitar que a eleição deste fosse um passeio pela Avenida, deu, ao seu suposto adversário, a benção que se dá aos vencedores antecipados. À população deu um sinal inequívoco de que Cavaco ganharia.
(...) Parece nada ter a oferecer a Portugal e aos portugueses, parece apenas oferecer-se à esquerda e aos socialistas. Prepara-se seguramente para desfiar os velhos argumentos do antifascismo, mitologia obsoleta sem qualquer relação com a realidade.
(...) O método que vem adoptando até agora é desolador. Comporta-se como um "outsider", um candidato marginal. Pede debates... Solicita debates urgentes, todos os debates, chega a inventar recusas dos outros candidatos a debater, pois acredita que, se conseguir "esmagar", na televisão, em directo, os seus adversários, tem a vitória garantida. Entretanto nas entrevistas impressas e na que deu a Constança Cunha e Sá, na televisão, perdeu o essencial do seu tempo a falar de Cavaco Silva, a provocar Cavaco Silva e a denunciar Cavaco Silva.
Parece um destes candidatos radicais à procura de interlocutor e rival, em busca do tempo de antena que lhe seria oferecido pelas querelas com o adversário. Transformou-se em candidato desesperado a agitar-se diante daquele que considera já o presumível vencedor.
Por sua vontade e decisão, Soares encabeça hoje um combate fora de tempo e fora da actualidade. Sem aparentemente argumentos politicos nacionais pesados, busca uma campanha de luta pessoal. Ora com Alegre, ora com Cavaco. Corre o risco de apenas obter, como resposta, o silêncio. Corre o risco de ficar sózinho na arena. à procura de adversário. E, com ele, a esquerda e o seu partido."
António Barreto
publico-6.11
brventana
4 Comments:
Já há muito tempo que por aqui se tinha dado conta do "FALA SÓ". Insisto, salvem o mito.
LC
É dificil quando o "mito" não se dá ao respeito e , sobretudo, por um capricho egoista e vaidoso, não mostra respeito por Portugal.
E tem queda para isso: no seu segundo mandato pôs à frente dos interesses dos portugueses os de capela e seita e a preocupação de não ter sombra na (sua versão da ) história de Portugal.
Chegou ao ponto da lamentável sabotagem a que deu o nome "portugal que futuro".
É dificil ajudá-lo a ter dignidade...
gastão meireles
Tens muita razão Meireles...mas...
L. Fraga
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