Uma língua de terra
«Um sítio [...]: isto é – uma língua de terra onde construímos as nossas casas e plantamos os nossos trigos.
O nosso sítio é Portugal. Não é propriamente uma nação, é um sítio. Já não achamos mau!
A Lapónia nem um sítio é: apenas uma dispersão de cabanas, na vaga extensão da neve. Podemos pelo menos desdenhar a Lapónia. A miserável Lapónia!
Como a nossa organização é mais rica, a nossa raça mais digna! Nós ao menos temos um sítio!»
Eça de Queirós
brventana
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