9.3.05

SAI UM RAJÁ FRESQUINHO

O “NhaRica” não é dado a concursos, e a brindes ainda menos.
Mas não resiste a dar uma lembrança, digamos um miminho, a quem adivinhar o herói desta bonita historieta:



Marbella, pino do Verão, termómetro perto dos 40 graus. Areias escaldantes pisadas por formigueiros humanos.

Este quadro, misto de Sahara e Tóquio, era, naturalmente, para os comerciantes de “coisas refrescantes” uma coisa muito parecida com o paraíso.
Uma espécie de jackpot inevitável.

O nosso herói, com a vivacidade que é muito sua, arranjou maneira de “ficar à frente” de uma loja de gelados.

Anunciava-se um negócio apoteótico. Um ensacar de pesetas, dólares, marcos, digno de um Ali-bábá e já se ouvia mesmo o terno roncar dum amanhã com porsche.
A hipótese de falhar era de um para milhões.....

Pois, encurtando o enredo, diremos só que a loja de gelados foi à falência.
Faliu. Ficou insolvente. Foi à ruína. Aluíu.


Anos depois, o nosso herói veio a ser a eminência parda, mais eminente e mais parda do Governo da Nação.
Brilhou, ao Bairro Alto, na célebre jornada “hoje há perús”.
Por estes dias foi até ao Brasil.





(NR- o editor-chefe anunciará qual o brinde e como o receber)


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