7.9.04

SÃO ROSAS, SENHOR!...

“Henrique, habituado às etiquetas da civilização urbana, que estabelece entre amos e criados distâncias desconhecidas na aldeia, estranhou um pouco a familiaridade, mas sujeitou-se a ela sem reflexões.
Maria de Jesus dizia ainda admirada:

- Ó senhora! Não que uma coisa assim! Pois é este o menino que vinha à cozinha limpar o tacho em que se fazia a marmelada!
- É verdade! E que boa marmelada cá se fazia!
- Lambareiro! – disse a tia, sorrindo. – Se eu soubesse que eras assim, não tinha mandado lavar o tacho do doce, que ainda hoje serviu.”

Júlio Dinis


Sócrates, ex-ministro do Ambiente (quantos anos está previsto ser-se ex-ministro?), lá vai cantarolando aqui e acolá críticas brandas aos seus opositores (leia-se, Alegre e Soares).
Por vezes, parece ao de leve ouvir-se mesmo uma “boutade”, dirigida aos seus adversários (leia-se, uma vez mais, Alegre e Soares).

Sócrates vive num dilema.

Ele não é de esquerda, sendo-o (ou será o inverso?), mas quiçá o Louçã ou o Bernardino, ou até a Heloísa, com uma reciclagem podiam ser aproveitáveis.

Alegre, que é de esquerda, levou-lhe muita malta – oops! – que com ele privou em tempos de pagode. Alegre até nem queria, até sugeriu, antes, a bem da renovação, o nome de Tozé Seguro, o jovem mais velho de Portugal.

Vitorino concede a Sócrates apoio pessoal. Para quem irá o apoio político?
C’os diabos! A “Olívia patroa, Olívia costureira” está para durar na política!...

O melhor é falar com o Coelho.

Avalon