7.10.04

JERÒNIMO O ULTIMO ÍNDIO

“ Nada há de mais paralisante que os costumes, os bons e os maus”


A Sócrates, o transmontano dos 80%, tudo lhe vai de feição.
Depois da debandada do “PPD-PSD” para as fronteiras dum populismo direitista, bebido em Carlos Saúl Menem (curtido nos avatares do peronismo), desocupando o centro-esquerda, o centro e mesmo algum centro-direita do espectro político, eis que parece que os deuses da fortuna lhe empurram, para facilitar a vida à esquerda, um produto cro-Magnon, sobrante do baú da ortodoxia soviética, reinante, como se vê, no PCP: o metalúrgico Jerónimo.
Com um adversário deste jaez, pela esquerda, e a confusão latino-americana à direita, se o PS não tiver maioria absoluta nas próximas eleições não a terá nunca.



cristovãodovale